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alguns acreditam que é possível tratar um paciente só com um pouco de massagem, choques e calor....

Mas sabemos que reabilitação não é escolher uma técnica melhor que a outra. Um bom trabalho é um conjunto de técnicas, conhecimentos e experiências que resultarão em uma conduta verdadeiramente eficiente. 

Enquanto buscamos recuperar a função perdida através de diversos recursos terapêuticos, visamos devolver conforto ao paciente com técnicas como terapia manual e eletroterapia.

A eletroterapia, por exemplo: utiliza de tens, micro correntes, ondas curtas, ultra som e turbilhão com objetivos analgésicos e anti-inflamatórios. Já a terapia manual é um recurso no qual o fisioterapeuta utiliza suas mãos para a diminuir dores e aderências, além de fazer ajustes articulares e circulatórios. Pela alta eficácia, é um dos recursos favoritos de quem trata na Clínica. Atingir isso só é possível mesclando diversas técnicas como:

  • técnicas osteopáticas;
  • Mulligan e Maitland;
  • mobilização neural;
  • bandagens;
  • energia muscular;
  • crochetagem;
  • ventosas;
  • pompagens e
  • massagens.

As práticas escolhidas, claro, dependem da intensidade, da localização da lesão e do paciente em questão. Por isso separamos a próxima seção para você.

 
 
 
 
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Abaixo, separamos pra você algumas informações sobre as localidades e lesões com que lidamos com mais frequência. Para conhecer outras especialidades, como protocolos específicos de tratamentos conservadores e pós-cirúrgicos, veja nossa lista completa aqui. *


 
 
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LESÕES MUSCULARES NO ESPORTE

O músculo esquelético tem a capacidade de se adaptar a diferentes modalidades de exercícios, respondendo de maneira variável a cada uma delas. Uma alteração muscular, como uma dor tardia no músculo, pode causar perda de função e levar a uma lesão. A lesão do músculo pode ocorrer no ventre muscular ou nas transições músculo-tendão-osso. O tratamento é clinico e raramente há algum tipo de indicação cirúrgica.

Os músculos mais acometidos são: adutores da coxa, quadríceps (reto femural) e flexores do joelho (biceps femural). As lesões musculares são classificadas como: contusão (paulistinha ou tostão), mialgias (dor tardia) e rupturas (estiramento) que podem ir de grau um a grau três.

 
 
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COLUNA VERTEBRAL

Composta de 33 vértebras apoiadas sobre o sacro e separadas por discos intervertebrais justapostos. Alinhados verticalmente, estabelecem 4 curvaturas fisiológicas:  lordose cervical e lomba, cifose dorsal e sacral. Problemas na coluna vertebral afetam 80% de todas as pessoas em algum momento da vida, sem distinção de gênero. Fatores que contribuem podem ser tanto o sedentarismo, quanto posturas de trabalho estáticas, vibração ou trabalho físico pesado.

Comumente, destacam-se lombalgias funcionais (lesões do nervo ciático), hérnias discais, dores na coluna cervical e escolioses. Problemas menos comuns são as estenoses espinhais espondilose, espondilolistese.

 
 
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JOELHO

É bastante vulnerável por ser a maior articulação do corpo, o que contribui para alta incidência de lesões como artroses, lesões ligamentares, lesões meniscais, problemas femoro-patelares e lesões de cartilagem. De todas as articulações é a que mais atendemos, portanto, possuímos protocolos especiais para diversas demandas.

Entorses que não sofreram cirurgia, pós-operatório de lesões meniscais, ligamento cruzado anterior, ligamento cruzado posterior, ligamento colateral lateral, ligamento colateral medial, lesões de cartilagem, lateralizações e luxações de patela são exemplos.

 
 
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TORNOZELO

É uma articulação do tipo gínglimo, consistindo de três ossos: tíbia, fíbula, talus e os ligamentos que os unem para uma unidade funcional. Nosso pés são estruturas fixas com grande mobilidade que suportam o peso do corpo. Na marcha ou na corrida se levantam e oscilam, garantido por uma construção em arco, composta por vinte e seis ossos reunidos por meio de cápsulas e de ligamentos, que garantem a sua elasticidade.

Dentre as lesões de que ocorrem com mais frequência, temos as entorses da região lateral, seguido fraturas, luxações. Não podemos esquecer das lesões do tendão calcâneo (tendão de Aquiles), de tendinites leves até uma ruptura, e das lesões ligamentares.

 
 
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PUBALGIA

Síndrome caracterizada pelo processo inflamatório da sínfise púbica, mais comum nas junções miotendineas dos adutores e do reto abdominal, podendo afetar qualquer musculatura que se origine ou se ou se insira na região da bacia. A participação em esportes que exigem repetidos movimentos de chutes, mudanças de direção e arranques podem oferecer condições para aumentar os desequilíbrios de força ou de elasticidade, favorecendo o aparecimento da pubalgia. 

 
 
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OMBRO

Tem seu modelo anatômico projetado para permitir mobilidade excepcional com grandes amplitudes de movimento, o que proporciona também maior fragilidade. Os músculos do manguito rotador e os músculos estabilizadores da escápula, associados ao deltóide, cabeça longa do bíceps e peitoral, agem como estabilizadores dinâmicos, que junto com os ligamentos e a cápsula articular fornecem a estabilidade desta articulação.

Lesões mais comuns na região são por força excessiva no gesto esportivo (suscetível a lesões cartilaginosas, ósseas ou dos tecidos moles adjacentes), lesões do manguito rotador, síndrome do impacto, lesões claviculares, lesões na articulação (acrômioclavicular, esterrnoclavicular), bursites, tendinites e lesões do labrum glenoidal (SLAP).

 
 
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COTOVELO

A articulação do cotovelo permite os movimentos de flexão, extensão, supinação e pronação, essenciais para as atividades diárias. As lesões mais frequentes são epicondilite medial, epicondilite lateral – também conhecida como “mal de tenista” – e lesões do nervo ulnar.

 
 
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PUNHO

É composto de sete ossos do carpo unidos e estabilizados pela cápsula articular e por estruturas ligamentares. Junto da mão, é uma estrutura complexa extremamente necessária em diversas atividades cotidianas, o que faz maior parte das lesões ser causada por uso excessivo e repetitivo.

As mais comuns são fratura ulnar e distal do rádio, fratura dos ossos do carpo (o osso escafoide é o mais comum), luxação do punho e a famosa síndrome do túnel do carpo - causada pelo uso excessivo do punho, gerando estreitamento e inflamação do túnel que aloja os nervos e tendões que vão do cotovelo até o punho.

 
 

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